Sabia que nós seres humanos memorizamos cerca de 3% daquilo que vemos, 5% do que ouvimos e 35% daquilo que cheiramos?
O objetivo é claro: através dum aroma atrativo, tentamos aproximar os clientes ao vosso estabelecimento e, uma vez que já se encontrem lá dentro, fazer com que a sua estadia seja o mais agradável e duradoura possível. As pessoas passam mais tempo em locais com aromas agradáveis, doces e suaves, que são aqueles que mais chamam a atenção, do que naqueles onde não cheira a nada.
No que se refere à intensidade do aroma, convém referir que a mesma terá que ser gradual, ou seja, deverá ter muito mais força à entrada do estabelecimento do que no seu interior, que o aroma saia da loja para a rua, para a frente do estabelecimento, que o transeunte se aperceba dessa essência. E que ao entrar no vosso estabelecimento, a intensidade mude, diminua, porque os objetivos também mudam e o mais importante é a retenção dos consumidores, e não chamar a sua atenção.
Outro fator que influi na escolha dum aroma perfeito é o setor, que varia de forma considerável de um para outro. Não é o mesmo o aroma destinado por exemplo, a uma loja de roupa do que a um hotel. O objetivo que pretende cada um é diferente. No primeiro, é atrair e reter, e no segundo, é relaxar, tornar mais confortável e agradável a estadia do cliente.
A escolha dum bom aroma, para além de convidar de forma subtil o consumidor a entrar no estabelecimento e melhorar a sua experiência, é útil para assentar a imagem de marca de uma determinada companhia. Calcula-se que o cheiro permanece na nossa memória durante algo mais de dois anos, enquanto que uma imagem, como a de um logotipo ou de um produto desaparece, de forma genérica, em poucas semanas. É uma boa maneira de consolidar a imagem corporativa, porque se joga com as recordações que pode despertar um determinado odor em concreto.
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